terça-feira, 14 de maio de 2013

O SACRIFÍCIO DE UM INOCENTE EM PROL DE PECADORES

Pequeno esboço de uma breve fala em culto de Santa Ceia.

O Sacrifício pelo pecador


(Mt 26.26-28 e Gn 3.6,7,21)


O Texto de Gênesis fala do início do pecado e da provisão divina para cobri-lo (remissão).


Pela leitura de Gn 3 podemos entender que:

ü     O homem pecou voluntariamente e contra Deus;
ü    Após pecar o homem tentou cobrir-se, inutilmente (o esforço humano para cobrir seu pecado de nada vale).
ü    O homem tentou, inadequadamente, desculpar-se pelo pecado; não houve desculpa aceitável.
ü    Pecado e santidade divina são incompatíveis, não vivem juntos.

Providência divina (v. 21):

v    “Fez o Senhor Deus”: sem pedido do homem, Deus, voluntariamente, fez algo. Deus, por si só, não dependia de cobrir o homem em sua vergonha.
Em Sua grandeza, realeza, Deus se moveu para beneficiar o pecador.
Aquele cujos pés estão na terra, e que se assenta sobre o globo da terra, “fez”.
v    “de pele”: alguém morreu para cobrir o homem de sua vergonha decorrente do pecado. Alguém inocente, não devedor, morreu para que o pecador fosse coberto; um animal foi sacrificado pela vontade divina e de sua pele, após ser vertido seu sangue,  foram feitas vestimentas a vergonha foi coberta.

Agora Adão e Eva eram pecadores cobertos pela provisão divina.

Contextualizando:

Ø    Você pecou, destruiu teu relacionamento com Deus; você pecou e peca ainda hoje, afrontou e afronta a Deus quando erra;
Ø    Você não pode fazer nada para cobrir sua vergonha ou afastar a ira divina por causa do pecado.
Ø    Mas Deus, amando-nos de forma imensurável, proveu um meio, por sua Graça sacrificou um inocente para que nosso pecado fosse coberto.
Ø    Em Mt 26 lemos que Cristo disse: “isto é o meu corpo”. No v. 28 “porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados”.     
Ø    Podemos entender que Jesus estava dizendo: “Eu sou Deus, Santo, não devo nada, pois nunca pequei, porém é necessário que eu seja sacrificado em favor de vocês, e dou meu corpo, meu sangue para que vocês sejam perdoados (cobertos; tenham os pecados anulados)”. A aliança anterior era firmada no sangue de animais, agora se inaugura uma Nova Aliança, no sangue de Cristo.

Vejamos Hebreus 10:

v. 4: “Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados”.
vv. 11.12: “Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”.

Gratidão

Salmos 116.2: “Que darei eu ao SENHOR, por todos os benefícios que me tem feito?”
“Tomarei o cálice da salvação...”: "o cálice que fazia parte da páscoa relembra a saída de Israel do Egito, a salvação. Por sua vez, na Páscoa de Cristo nos faz lembrar do “cálice da nova aliança, no Seu sangue.” Shedd.

Conclusão

Ante nossa condição de pecador, de nossa incapacidade de nos cobrirmos por causa de nosso pecado devemos estar quebrantados, contritos, humilhados na presença daquele que inocentemente morreu por nós, sendo ainda nós pecadores. Devemos tomar o cálice da salvação e alegrar por nossa libertação do pecado e pela possibilidade de entrarmos na vida eterna oferecermos a Ele nossa vida como sacrifício vivo.


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