Brevemente a fim de despertar, ou na mente dos que já atentaram para o tema adequadamente somente prosseguir, fica aqui uma pequena reflexão sobre o tema santidade.
Em 1 Pe 1.16, o apóstolo menciona um trecho
da fala do próprio Deus, não de Moisés, proferida em Lv 11.44: “Sede santos, porque eu sou santo.” Esta convocação divina foi
dirigida não somente a Israel, mas também aos cristãos, daí a liberdade de
Pedro chamar seus ouvintes à santidade (1 Pe 1. 13-15).
Em Levítico, livro mencionado por
Pedro, há uma parte identificada por alguns como “Código de Santidade”, que
são os capítulos 17-27. Nesta porção, Israel é chamado a adotar a santidade
como um estilo diário de vida, não como a observação cega de regras. É possível
observar no “Código de Santidade” disciplina para a vida santa: a) na
alimentação correta (capítulo 17); b) na pureza sexual (18-20); c) na pureza
sacerdotal (21-22); d) nas festas sagradas; e) no lugar santo e o nome santo;
nos anos sabáticos e no jubileu (25); f) nos dois caminhos (26) e, g) nos votos
religiosos (27).
Em Lv 19, “A santidade envolve o relacionamento com os pais (v. 3), as crianças
(v. 29), Deus (vv. 4-8,26-28,30,31), os pobres e estrangeiros (vv. 9,10,15,33,34),
as mulheres (vv. 20-22), o próximo e a parentela (vv. 11-18,35,36), os mais
velhos (v. 32), os animais (v. 19), a terra (vv. 19,23-25) e os deficientes (v.
14).” (HAMILTON, Victor. P, Manual do
Pentateuco, CPAD, p.333).
Santidade não é tão só orar constantemente, jejuar ou manifestar os dons espirituais que são mais "cobiçados" por alguns crentes. Santidade é algo necessário, mas difícil de ser perseguido, é a firme resolução de ser cristão em todos os atos da vida, em todas as relações humanas quer na igreja ou fora dela, seja no aspecto familiar, profissional ou eclesiástico. Santidade é um modo de vida, e isto engloba tudo, tudo, tudo.
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