Uma das mais atacadas doutrinas do Cristianismo pelos ateus é a do Inferno, segundo alguns ateístas um Deus amoroso não poderia lançar o homem a quem criou à sua imagem em um lugar tão horrendo e temido, não seria o Criador tão malévolo a ponto de cometer tal coisa, dizem eles.
No que diz respeito à apologética, em defender racionalmente a doutrina bíblica acerca do inferno, não pretendo estender o assunto aqui mas, lembremos-nos do seguinte:
É certo que Deus em seu infinito amor nunca seria injusto a ponto de lançar alguém em lugar de trevas sem que essa atitude seja moralmente correta, Deus mesmo disse que não tem prazer na morte do ímpio - "Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?" (Ezequiel 33 : 11)-, isso, porque o homem que morre sem confessar o Senhor certamente não estará com Ele na eternidade, a atitude de Deus em lançar o homem no lugar de perdição eterna é amparada na opção do próprio homem que não optou por seguir o Criador, antes, o abandonou não dando ouvidos aos mensageiros do Senhor e a todas as coisas que apontavam para o Deus onipotente, sendo assim, são indesculpáveis conforme mostra a maior carta de Paulo em seu primeiro capítulo:
“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem INDESCULPÁVEIS;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” Rm 1.20-32
Segundo a palavra de Deus todos podem ter conhecimento do altíssimo pois a criação aponta de forma gritante para o Senhor, Augustinho de Hipona relata que na sua busca por Deus perguntou às estrelas, às nuvens, ao céu, ao mar e ao sol se algum deles era Deus e, todos lhe disseram: não somos seu Deus mas foi Ele quem nos criou. A grandeza daquilo que o Senhor formou aponta para Ele, por isso, conforme disse Paulo, são indesculpáveis todos os seres humanos diante do Senhor se acaso alegarem que nunca tiveram conhecido Deus.
No que diz respeito à apologética, em defender racionalmente a doutrina bíblica acerca do inferno, não pretendo estender o assunto aqui mas, lembremos-nos do seguinte:
É certo que Deus em seu infinito amor nunca seria injusto a ponto de lançar alguém em lugar de trevas sem que essa atitude seja moralmente correta, Deus mesmo disse que não tem prazer na morte do ímpio - "Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?" (Ezequiel 33 : 11)-, isso, porque o homem que morre sem confessar o Senhor certamente não estará com Ele na eternidade, a atitude de Deus em lançar o homem no lugar de perdição eterna é amparada na opção do próprio homem que não optou por seguir o Criador, antes, o abandonou não dando ouvidos aos mensageiros do Senhor e a todas as coisas que apontavam para o Deus onipotente, sendo assim, são indesculpáveis conforme mostra a maior carta de Paulo em seu primeiro capítulo:
“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem INDESCULPÁVEIS;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm
Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” Rm 1.20-32
Segundo a palavra de Deus todos podem ter conhecimento do altíssimo pois a criação aponta de forma gritante para o Senhor, Augustinho de Hipona relata que na sua busca por Deus perguntou às estrelas, às nuvens, ao céu, ao mar e ao sol se algum deles era Deus e, todos lhe disseram: não somos seu Deus mas foi Ele quem nos criou. A grandeza daquilo que o Senhor formou aponta para Ele, por isso, conforme disse Paulo, são indesculpáveis todos os seres humanos diante do Senhor se acaso alegarem que nunca tiveram conhecido Deus.
Mas o objetivo desta postagem é pensar acerca do inferno propriamente dito. Parece estranho esse pensamento, mas ele nos levará a glorificar o Senhor. Contudo há dúvidas em nossas mentes quanto ao que encontremos no paraíso e ao que muitos encontrarão no inferno, e é isso que gostaria de refletir um pouco.
Só um Deus justo daria ao homem, que desprezou seu Criador durante todos os dias sua existência, o inferno, lugar onde aqueles que desprezam o Senhor não mais ouviram falar do mesmo, não haverá ali nenhum evangelista pregando o Reino de Deus, pois este já não mais será possível de ser alcançado.
Deus não criou este lugar para o homem, -"Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;" (Mateus 25 : 41)- o lugar separado por Deus para sua criação era o Jardim do Éden, de onde não queria o Senhor que o homem saísse mas, o pecado, o erro dos primeiros seres humanos criados por Deus fez com que fossem lançados fora daquele lugar e não mais eternos, consequentemente nós também recebemos essa sentença, mas Deus, em seu infinito amor proveu um meio para que retornássemos à sua presença: Jesus,"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (I Timóteo 2 : 5).
Tendo em mente que o inferno é um lugar real e reservado inicialmente ao diabo e seus anjos, e que será também ocupado por homens no juízo final, após terem se passado a vinda de Jesus, o arrebatamento da igreja, as bodas do cordeiro, a grande tribulação e o milênio, é que surgi uma questão que até então não ouvira ser debatida: o tormento a que se refere à Palavra de Deus, chamas e trevas, no inferno é realmente literal?
No lugar de tormento, que é o inferno, haverá realmente um pavor como vemos em ilustrações e conforme nós mesmos fantasiamos em nossas mentes?
Veja algumas citações sobre o inferno no novo testamento:
"Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno." (Mateus 5 : 29)
"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mateus 10 : 28)
" E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti. ( Mateus 11.23;24)
"E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio." (Lucas 16 : 23)
No lugar de tormento, que é o inferno, haverá realmente um pavor como vemos em ilustrações e conforme nós mesmos fantasiamos em nossas mentes?
Veja algumas citações sobre o inferno no novo testamento:
"Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno." (Mateus 5 : 29)
"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mateus 10 : 28)
" E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti. ( Mateus 11.23;24)
"E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio." (Lucas 16 : 23)
"E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes." (Mateus 8 : 12)
Será que a pior coisa que há no inferno são as possíveis chamas e densas trevas? O que você acha?
Continua.........
João Paulo
Continua.........
João Paulo
Caro irmão João Paulo, a paz do Senhor!
ResponderExcluirExcelente artigo. Portanto,se o irmão pudesse, seria bom fazer uma explanação mais detalhada acerca desse artigo.
Pois, existem muitas dúvidas a respeito desse assunto no meio evangélico. Por exemplo: alguns pensam que o diabo habita no inferno, ou existem dúvidas a cerca do termo (Hades) e (Geena).
Muitos ficam na dúvida se o ímpio vai ou não assim que morre para o inferno.
Sabemos que o inferno final ainda não foi inaugurado, como o próprio irmão afirmou. É justamente nesse ponto onde fica a dúvida de muitos. Para onde vai então a alma+espírito do ímpio ao morrer?
Fraternalmente!
Francivaldo Jacinto
Por favor, mude o endereço do meu blog.
solascriptura-pb.blogspot.com
A Paz do Senhor irmão Francivaldo,
ResponderExcluirObrigado pela participação uma vez mais.
O objetivo do post era apenas chamar a atenção para um ponto: o que há pior no inferno, ou como vemos esse lugar mas; porém o que o amado citou é realmente dúvida em muitas mentes e na sequência da postagem esclarecerei mais o assunto, lembrando que nessa campo há muitos pensamentos teológicos sobre algumas questões, mas ainda fixarei a atenção na questão inicial porque todos olham esse lugar de perdição como um lugar de tormento físico e há algo mais temível e amedrontador do que isso.
Em Cristo,
JP
João Paulo,
ResponderExcluira paz do Senhor, crente!
Gostei da postagem. Excelente. Muitas pessoas têm pavor desse nome, mas é bom aprender sobre o inferno para ter o cuidado de não ir parar lá...
Deus te abençoe, irmão!
Tharsis Kedsonni
"Assem-Beréia de Deus"
A paz do Senhor,
ResponderExcluirRefletir a cerca do inferno, antes de tudo seria descontruir as sanções culturais acerca desse nome.
No meio apologético, vemos que as Testemunhas de Jeová trabalham muito bem esse assunto,assim como os kardecistas os quais não crêem no inferno de fogo.
Por outro lado, o papa João Paulo II já chegou afirmar que o inferno é um estágio de consciência e que apenas existe na consciência e nunca num lugar físico, motivo pelo qual ao se libertar do seu carma ou purgatório através de infinitas rezas e com a ajuda da advogada e mãe de todos, seja possível sair de lá.
Nessa direção, percebemos também o quanto esse tema tem se distanciado dos púlpitos nas igrejas cristãs em geral e se temos a missão de ir e ensinar, creio que estamos devendo e necessitamos levar essa Palavra, não com ar de juiz e sim como jargão: "escapa-te".
Uma boa abordagem, irmão.
Um abraço,
André Silva - Carpina - PE
www.olhos30.blogspot.com
Paz do Senhor irmão Tharsis,
ResponderExcluirComo o irmão disse, muitos tem medo desse nome justamente por não conhecerem ou não aceitarem quem os livra do inferno: JESUS. Cabe a nós divulgarmos o Evangelho do Senhor tal como ele o é, preocupando-nos com nossa vida na eternidade, o que não tem sido a ênfase de muitos, antes, se preocupam em viver abundantemente aqui na terra. Mas será que entrarão no céu ou no temido INFERNO?
Abraço,
JP
Irmão André,
ResponderExcluirO assunto é realmente complexo e entrar nele exige cuidado, meu objetivo não era tratar exatamente das visõs difundidas acerca do castigo eterno, mas somente refletir sobre o que seria o maior castigo no inferno, vejo que terei que estender mais o assunto e isso espero que seja bom, útil para os leitores e para nossa aproximação do Senhor.
É triste ter que concordar que pregações que retraram o castigo eterno estão ausentes dos púlpitos, creio que alguns crentes nunca ouvirão seus líderes pregaram sobre o assunto.
Com certeza temos que levar a mensagem da cruz para que o maior nº´possível de pessoas sejam salvas da condenação eterna e, graças a Deus temos visto o Evangelho do Senhor sendo pregado através desse tão abençoado, tão util meio de comunicação que é a internet.
Abraço,
JP
Excelente assunto abordado neste post!
ResponderExcluirUm abraço fraternal e continue na abundante Graça!!!
"Curso de Teologia"
ResponderExcluirObrigado pela particiapação,
Deus abençoe-vos também
JP
Irmão raimundo,
ResponderExcluirMas será realmente isto que a Bíblia diz?
“Os ímpios serão lançados no inferno e todas as gentes que se esquecem de Deus.” (Salmo 9:17, Almeida) Aqui, em vez da palavra “inferno”, as traduções mais modernas, tais como A Bíblia de Jerusalém e a do Pontifício Instituto Bíblico (margem) preferiram reter a palavra que aparece no texto hebraico, “Seol” (ou “Xeol”). Mas exatamente a que se refere o termo “inferno”, ou “Seol”?
O livro bíblico de Eclesiastes fornece mais informações sobre o Seol. Diz: “Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o lugar para onde vais.” (Eclesiastes 9:10) Se aqueles que estão no inferno, ou Seol, não podem pensar nem saber nada, nem agir, por certo não podem estar sofrendo.
Não é surpreendente, então, que até servos fiéis de Deus tenham ido para o Seol. Jacó pensou que iria para lá quando morresse, e Jó esperava que Deus o escondesse ali, e, assim, pusesse fim a seus sofrimentos. (Gênesis 42:38; Jó 14:13) Teriam estes dois servos fiéis de Deus esperado — ou até pedido — ir para um inferno, que ardia e queimava, junto com os iníquos? Por certo que não!
O Que É o “Fogo”?
Mas como entendemos as palavras de Jesus, quando ele disse que aqueles que não fazem a vontade de Deus irão para “o fogo inextinguível”, ou para ‘a fornalha ardente em que haverá choro e ranger de dentes’? — Marcos 9:43-48; Mateus 13:42.
Ao falar sobre este lugar, Jesus não empregou a palavra “Hades”, o equivalente grego da palavra hebraica “Seol”. Antes, utilizou a palavra “Geena”. Esta palavra se referia a um depósito de lixo perto de Jerusalém, chamado de Vale de Hinom, onde se mantinha uma fogueira acesa para destruir o lixo. Era um termo apropriado para fazer que os ouvintes de Jesus pensassem, não no sofrimento eterno, mas na completa destruição, aniquilamento, pelo fogo.
A Revelação (Apocalipse) dada ao apóstolo João fala de um “lago que queima com fogo e enxofre”, no qual serão jogados todos os que praticam coisas más. (Revelação 21:8) Caso existisse o inferno, teria de ser este, visto que os iníquos vão para lá. Mas este mesmo livro bíblico nos conta que a morte, herdada de Adão, e o Hades, serão lançados neste mesmo lago de fogo. Podem sofrer estas duas coisas abstratas? Não. Mas o fogo ali pode representar, e representa deveras o seu desaparecimento, que ocorrerá uma vez tenham ‘entregue os mortos que há neles’, isto é, depois da ressurreição dos mortos. — Revelação 20:13, 14.
Estes últimos exemplos mostram que o fogo é apenas símbolo do aniquilamento, ou destruição eterna. Assim, não existe sofrimento algum no lago de fogo, ou Geena, assim como não existe no Hades (ou Seol), para onde vão fiéis servos de Deus, bem como gente iníqua. Mas, se formos um pouco mais a fundo no assunto, entenderemos melhor por que não podemos crer ao mesmo tempo no que a Bíblia diz e na existência do inferno de fogo.
Incompatível com a Personalidade de Deus
O que pensaria de genitores que encarcerassem seus filhos, dia após dia, ou até mesmo os torturassem? Se sentiria repulsa a tais atos, não deveria também sentir repulsa a um deus que atormentasse seus filhos para sempre no fogo?
Que o verdadeiro Deus não é assim é depreendido das censuras que dirigiu aos israelitas que ‘queimavam seus filhos e suas filhas no fogo’. Jeová insistiu que isto era uma ‘coisa que ele não havia ordenado e que não lhe havia subido ao coração’. (Jeremias 7:31) Visto que Deus jamais pensara em tais coisas, como poderíamos imaginar que ele criaria um inferno de fogo para suas criaturas? Sim, se a crueldade e a tortura nos causam repulsa, quanto mais devem causar a Deus, que é amor? — 1 João 4:8.
A doutrina do inferno de fogo também se choca com a justiça. Em sua carta aos Romanos, o apóstolo Paulo explica: “O salário pago pelo pecado é a morte.” (Romanos 6:23) Ademais, ele nos diz: “Aquele que morreu foi absolvido do seu pecado.” Se a morte remove completamente a dívida duma pessoa, por que, então, deveria ela sofrer eternamente por ter passado apenas seu curto período de vida em pecado? — Romanos 6:7.
Assim, A Bíblia mostra que o inferno de fogo, conforme geralmente entendido, não existe. E este conhecimento nos permite travar um relacionamento com Deus baseado em amor, e não no terror. Sugerimos que continue a examinar a Bíblia e aprenda como agradar a Ele devidamente, a fim de situar-se entre aqueles que verão aquele maravilhoso dia em que o Hades, ou Seol, a sepultura comum da humanidade, desaparecerá para sempre. — 1 João 4:16-18.
Um abraço!
O que é mesmo o inferno?
http://www.watchtower.org/t/20020715/article_02.htm
Demonstrando Através da Simples Lógica que a Doutrina do Tormento Eterno é Impossível
ResponderExcluirEu tenho VÁRIOS motivos para não crer na doutrina da imortalidade da alma e que um Deus de amor como o nosso possa ter tal sistema ineficaz de juízo.
A defesa que o senhor Craig e tantos outros teólogos fazem de uma possível harmonia entre a coexistência de um Deus de amor e o tormento eterno mostra-se totalmente inconsistente a um mais profundo exame crítico porque não ultrapassa a perspectiva de eternidade.
A visão imortalista trabalha com conceitos contraditórios ao determinar que o tormento seria a única forma de punição e desenvolver o mérito à eternidade de dores sem levar em conta a natureza do mérito à existência quanto mais a eterna. Além disso o cristianismo não trabalha dando prioridade aos méritos humanos sejam estes dos justos ou injustos.
É muito mais contundente crer que não há a necessidade de promover o tormento eterno para exercer a Justiça quando é possível destruir o mal para sempre e que não há a necessidade de "preservar" o mau para que o bem venha a existir.
O bem não precisa do mal eterno para ser eternamente bom e ying yang é coisa de filosofia oriental!
Primeiro gostaria de falar um pouco sobre cosmovisão cristã. O cristianismo é uma religião. A palavra religião vem de "religare", ou seja, "voltar a ligar". Ele consiste na idéia de que o homem devido seu pecado foi separado de Deus e mediante o sacrifício de Cristo há uma religação entre o Criador e Sua Criação. Esta crença implica em dizer que:
O criacionismo é a idéia de que existe um Deus perfeito que CRIOU um universo perfeito;
A moral cristã é a idéia de que existe um Deus perfeito e Sua Criação DEVE ser perfeita;
A queda é a idéia de que a Criação deste Deus perfeito DEIXOU de ser perfeita;
O messianismo (ou plano da Redenção) é a idéia de que este Deus perfeito RESGATA a Sua Criação à perfeição.
O raciocínio basicamente é este:
a) Existe uma lei perfeita no universo que determina o que é e o que não é perfeito
b) O mundo em que vivemos é imperfeito porque não está de acordo com as leis originais de Deus
c) Logo, a imortalidade natural da alma impede que a Criação de Deus se torne perfeita na perspectiva de eternidade, pois o mal e o pecado seriam eternos e uma lei perfeita sendo imutável não poderia ver de forma diferente duas realidades semelhantes.
Fica assim claro que se o pecador é eterno o pecado e o mal são eternos e Deus não poderia ser perfeito já que não haveria perfeição alguma no desfecho de Sua Criação.