Lendo o livro mencionado acima me deparei com um tópico interessantíssimo. Segundo Norman Geisler, um dos autores do livro, ele teve uma experiência singular ao dar início a uma conversa evangelística com determinado homem, é fácil ver que muitas pessoas não são seguras quanto ao que professam e que uma mente bem preparada pode ser uma forte arma em prol do Reino de Deus ao transmitir a verdade do Evangelho.
"A VERDADE PODE SER CONHECIDA? TOC, TOC ..
Os cristãos evangélicos acreditam que devem obedecer ao mandamento de Jesus que diz: "' ... vão e façam discípulos de todas as nações' " (Mt 28.19). Com o objetivo de ajudar os cristãos a levarem adiante essa "grande comissão", D. James Kennedy criou uma técnica de evangelização de porta em porta chamada "Evangelismo Explosivo" (EE). Se você é cristão, a técnica do EE vai permitir que você avalie rapidamente onde uma pessoa está em termos espirituais. Depois de apresentar-se, você deve fazer perguntas como estas à pessoa que o está recebendo:
1. Posso fazer-lhe uma pergunta de cunho espiritual?
2.Se você morresse esta noite e se apresentasse diante de Deus e ele lhe perguntasse: "Por que eu deveria deixar você entrar no meu céu?", o que você diria?
A maioria das pessoas fica suficientemente curiosa a ponto de dizer sim à pergunta número 1 (se elas disserem "o que você quer dizer com 'pergunta de cunho espiritual'?", vá adiante e faça a pergunta 2). Em relação à segunda pergunta, o manual do EE prevê que normalmente "boas obras" é a resposta mais freqüentemente citada pelos não-cristãos. Como você sabe, alguma coisa como "Deus vai me aceitar porque sou uma pessoa boa. Não matei ninguém; vou à igreja; dou esmolas aos pobres ... ". Nesse caso, o manual do EE diz que você deve responder com o evangelho (literalmente, as "boas-novas"), que diz que todos (incluindo você) deixaram de atingir o perfeito padrão de Deus e que nenhuma boa obra pode apagar o fato de que se é pecador; mas a boa notícia é que podemos ser salvos da punição ao confiar em Cristo, que foi punido em nosso lugar.
Embora essa técnica seja muito bem-sucedida, alguns não-cristãos não respondem às duas perguntas da maneira que se espera. Eu [Norm], por exemplo, decidi usar a técnica do EE nas ruas juntamente com um membro da minha igreja. Veja o que aconteceu.
Toc, toc.
— Quem está aí? — perguntou um homem que veio à porta. Estendi minha mão e disse:
— Olá! Meu nome é Norm Geisler. Este é meu amigo Ron. Somos de uma igreja que fica no fim desta rua.
— Meu nome é Don — respondeu o homem, passando rapidamente os olhos sobre nós. Parti imediatamente para a ação fazendo a pergunta número 1: — Don, você se importa se lhe fizermos uma pergunta de cunho espiritual?
— Não, vá em frente — disse Don corajosamente, como se estivesse ansioso para ter um pregador do evangelho como sobremesa.
Joguei a pergunta número dois em cima dele.
— Don, se você morresse esta noite e se apresentasse diante de Deus e ele lhe perguntasse: "Por que eu deveria deixar você entrar no meu céu?", o que você diria? — Eu diria a Deus: "Por que você não me deixaria entrar no seu céu?" retrucou Don.
Glup!! ... Ele não deveria dizer isso! Quer dizer, a resposta daquele homem não estava no manual!
Depois de um segundo de pânico, fiz uma breve oração e respondi:
— Don, se eu batesse na sua porta buscando entrar na sua casa e você dissesse: "Por que eu deixaria vocês entrarem em minha casa?", e nós respondêssemos:
"Por que você não nos deixaria entrar?", o que você diria?
Don apontou o dedo para o meu peito e disse de maneira bem ríspida: — Eu lhe diria para onde você deveria ir!
Respondi imediatamente:
— É exatamente isso o que Deus vai dizer a você!
Por um instante, Don pareceu surpreso, mas então apertou os olhos e disse: — Para falar a verdade, não acredito em Deus. Sou ateu.
— Você é ateu?
— É isso mesmo!
— Bem, você tem certeza de que Deus não existe? — perguntei. Ele fez uma pausa e disse:
— Bom, não, não estou absolutamente certo. Acho que é possível que Deus exista.
— Então, você não é verdadeiramente ateu. Você é um agnóstico — disse eu -, pois um ateu diz: "Eu sei que Deus não existe", e o agnóstico diz: "Eu não sei se Deus existe".
— É ... está certo; então acho que sou agnóstico — respondeu ele.
Agora estávamos realmente progredindo. Com apenas uma pergunta, saímos do ateísmo para o agnosticismo! Mas eu ainda precisava descobrir que tipo de agnóstico era Don. Então, perguntei:
— Don, que tipo de agnóstico é você? Ele riu e perguntou:
— O que você quer dizer com isso? — (provavelmente ele estava pensando assim: "Um minuto atrás, eu era ateu — não faço a menor idéia do tipo de agnóstico que sou agora!").
— Bom, existem dois tipos de agnósticos — expliquei. — Existe o agnóstico comum que diz que não se sabe nada com certeza, e existe o agnóstico decidido que diz que não se pode saber nada com certeza.
Don estava tranqüilo com relação a isso. Ele disse:
— Eu sou do tipo decidido. Não se pode saber nada com certeza. Reconhecendo a natureza de sua afirmação falsa em si mesma, joguei a tática do Papa-léguas sobre ele, perguntando:
— Don, se você diz que não é possível saber nada com certeza, então como você pode saber isso com certeza?
Aparentando estar confuso, ele disse:
— o que você quer dizer com isso? Explicando tudo de outra maneira, eu disse:
— Como você sabe com certeza que não se pode saber nenhuma coisa com certeza?
Eu já podia ver uma lâmpada se acendendo sobre sua cabeça, mas decidi ... acrescentar mais uma coisa:
— Além do mais, Don, você não pode ser cético sobre tudo, porque isso é equivalente a dizer que você duvida do ceticismo. Mas quanto mais você duvida do ceticismo, mais seguro se torna.
Ele afrouxou um pouco e disse:
— Tudo bem, acho que realmente é possível saber algumas coisas com certeza.
Devo ser um agnóstico comum.
Agora estávamos chegando a algum lugar. Com apenas algumas perguntas, Don saiu do ateísmo, passou para o agnosticismo decidido e depois para o agnosticismo comum.
Continuei:
— Uma vez que agora você admite que pode saber alguma coisa, por que não reconhece que Deus existe?
Encolhendo os ombros, ele disse:
— Porque ninguém me mostrou provas, eu acho.
Agora era a hora de fazer a pergunta que vale 1 milhão de dólares: — Você gostaria de ver algumas provas?
— Certamente — respondeu ele.
Este é o melhor tipo de pessoa com a qual se conversar: alguém que está disposto a olhar honestamente para as provas. Estar disposto é essencial. As provas não podem convencer quem não está disposto." (Pag 41)
1. Posso fazer-lhe uma pergunta de cunho espiritual?
2.Se você morresse esta noite e se apresentasse diante de Deus e ele lhe perguntasse: "Por que eu deveria deixar você entrar no meu céu?", o que você diria?
A maioria das pessoas fica suficientemente curiosa a ponto de dizer sim à pergunta número 1 (se elas disserem "o que você quer dizer com 'pergunta de cunho espiritual'?", vá adiante e faça a pergunta 2). Em relação à segunda pergunta, o manual do EE prevê que normalmente "boas obras" é a resposta mais freqüentemente citada pelos não-cristãos. Como você sabe, alguma coisa como "Deus vai me aceitar porque sou uma pessoa boa. Não matei ninguém; vou à igreja; dou esmolas aos pobres ... ". Nesse caso, o manual do EE diz que você deve responder com o evangelho (literalmente, as "boas-novas"), que diz que todos (incluindo você) deixaram de atingir o perfeito padrão de Deus e que nenhuma boa obra pode apagar o fato de que se é pecador; mas a boa notícia é que podemos ser salvos da punição ao confiar em Cristo, que foi punido em nosso lugar.
Embora essa técnica seja muito bem-sucedida, alguns não-cristãos não respondem às duas perguntas da maneira que se espera. Eu [Norm], por exemplo, decidi usar a técnica do EE nas ruas juntamente com um membro da minha igreja. Veja o que aconteceu.
Toc, toc.
— Quem está aí? — perguntou um homem que veio à porta. Estendi minha mão e disse:
— Olá! Meu nome é Norm Geisler. Este é meu amigo Ron. Somos de uma igreja que fica no fim desta rua.
— Meu nome é Don — respondeu o homem, passando rapidamente os olhos sobre nós. Parti imediatamente para a ação fazendo a pergunta número 1: — Don, você se importa se lhe fizermos uma pergunta de cunho espiritual?
— Não, vá em frente — disse Don corajosamente, como se estivesse ansioso para ter um pregador do evangelho como sobremesa.
Joguei a pergunta número dois em cima dele.
— Don, se você morresse esta noite e se apresentasse diante de Deus e ele lhe perguntasse: "Por que eu deveria deixar você entrar no meu céu?", o que você diria? — Eu diria a Deus: "Por que você não me deixaria entrar no seu céu?" retrucou Don.
Glup!! ... Ele não deveria dizer isso! Quer dizer, a resposta daquele homem não estava no manual!
Depois de um segundo de pânico, fiz uma breve oração e respondi:
— Don, se eu batesse na sua porta buscando entrar na sua casa e você dissesse: "Por que eu deixaria vocês entrarem em minha casa?", e nós respondêssemos:
"Por que você não nos deixaria entrar?", o que você diria?
Don apontou o dedo para o meu peito e disse de maneira bem ríspida: — Eu lhe diria para onde você deveria ir!
Respondi imediatamente:
— É exatamente isso o que Deus vai dizer a você!
Por um instante, Don pareceu surpreso, mas então apertou os olhos e disse: — Para falar a verdade, não acredito em Deus. Sou ateu.
— Você é ateu?
— É isso mesmo!
— Bem, você tem certeza de que Deus não existe? — perguntei. Ele fez uma pausa e disse:
— Bom, não, não estou absolutamente certo. Acho que é possível que Deus exista.
— Então, você não é verdadeiramente ateu. Você é um agnóstico — disse eu -, pois um ateu diz: "Eu sei que Deus não existe", e o agnóstico diz: "Eu não sei se Deus existe".
— É ... está certo; então acho que sou agnóstico — respondeu ele.
Agora estávamos realmente progredindo. Com apenas uma pergunta, saímos do ateísmo para o agnosticismo! Mas eu ainda precisava descobrir que tipo de agnóstico era Don. Então, perguntei:
— Don, que tipo de agnóstico é você? Ele riu e perguntou:
— O que você quer dizer com isso? — (provavelmente ele estava pensando assim: "Um minuto atrás, eu era ateu — não faço a menor idéia do tipo de agnóstico que sou agora!").
— Bom, existem dois tipos de agnósticos — expliquei. — Existe o agnóstico comum que diz que não se sabe nada com certeza, e existe o agnóstico decidido que diz que não se pode saber nada com certeza.
Don estava tranqüilo com relação a isso. Ele disse:
— Eu sou do tipo decidido. Não se pode saber nada com certeza. Reconhecendo a natureza de sua afirmação falsa em si mesma, joguei a tática do Papa-léguas sobre ele, perguntando:
— Don, se você diz que não é possível saber nada com certeza, então como você pode saber isso com certeza?
Aparentando estar confuso, ele disse:
— o que você quer dizer com isso? Explicando tudo de outra maneira, eu disse:
— Como você sabe com certeza que não se pode saber nenhuma coisa com certeza?
Eu já podia ver uma lâmpada se acendendo sobre sua cabeça, mas decidi ... acrescentar mais uma coisa:
— Além do mais, Don, você não pode ser cético sobre tudo, porque isso é equivalente a dizer que você duvida do ceticismo. Mas quanto mais você duvida do ceticismo, mais seguro se torna.
Ele afrouxou um pouco e disse:
— Tudo bem, acho que realmente é possível saber algumas coisas com certeza.
Devo ser um agnóstico comum.
Agora estávamos chegando a algum lugar. Com apenas algumas perguntas, Don saiu do ateísmo, passou para o agnosticismo decidido e depois para o agnosticismo comum.
Continuei:
— Uma vez que agora você admite que pode saber alguma coisa, por que não reconhece que Deus existe?
Encolhendo os ombros, ele disse:
— Porque ninguém me mostrou provas, eu acho.
Agora era a hora de fazer a pergunta que vale 1 milhão de dólares: — Você gostaria de ver algumas provas?
— Certamente — respondeu ele.
Este é o melhor tipo de pessoa com a qual se conversar: alguém que está disposto a olhar honestamente para as provas. Estar disposto é essencial. As provas não podem convencer quem não está disposto." (Pag 41)
Muitos estão em confusão como o tal Don, se nós estivermos dispostos, preparados para responder às perguntas, certamente mais pessoas serão levadas a Cristo. Então leia a Bíblia, ore,vigie, leia bons livros, prepare sua mente para defender sua fé.
Graça e Paz JP,
ResponderExcluirEsse é um excelente livro. Esse diálogo é a cerne do evangelismo pessoal. O clichê "Jesus te ama" tem virado motivo de chacota até mesmo entre os cristãos. Precisamos estar cada dia mais preparados e munidos de conhecimento, tanto da Palavra como de assuntos seculares.
Parabéns pelo excelente blog.
Fraternalmente,
Junior
Caro João Paulo,
ResponderExcluirGraça e paz!
Parabéns pela postagem. Este texto demonstra um pouco da superioridade de Deus; a existência de respostas para todos os que o buscam. Quando o evangelizador não consegue responder demonstra sua própria negligencia em buscar de Deus. Dentro disso, alguns não reconhecem sua falha, e assim taxam os ouvintes de ignorantes, predestinados à perdição, etc. – preferem a imagem de que são infalíveis, nisso deixam de almejar a salvação do próximo. Outros, porém, humildemente clamam a Deus para que numa próxima oportunidade possam transmitir a sabedoria divina.
Que o Senhor te abençoe!
Em Cristo,
Wesley
Caro irmão Junior, a paz do Senhor!
ResponderExcluirSem dúvidas o livro é excelente. De fato temos que mudar as estratégias, embora o "Jesus te ama" seja o coração da mensagem bíblica isso já foi tão banalizado que qualquer um o diz sem ao menos saber qual foi o ato de amor demonstrado por Jesus; há outros meios para demonstrarmos essa verdade do amor de Deus. Como você disse devemos estar munidos de conhecimento, ele quando acompanhado de uma vida de oração será eficaz em todo tempo e com isso seremos mais felizes em nosso propósito.
Abraço.
Prezado João Paulo,
ResponderExcluirPrecisamos a cada dia estarmos mais preparados, para que novas almas, tenham um encontro com o Senhor Jesus.
Abraço.
FJ
Caro irmão Wesley, paz do Senhor!
ResponderExcluirCom certeza a superioridade de Deus é um fato, e a nossa responsabilidade de estarmos aptos a responder é bíblica como nós sabemos que está registrado na clássica passagem de I Pe 3.15. Como você disse devemos assumir nossa falta de competência quando incapazes de responder a quem nos questionar acerca de Cristo e nossa fé, e isso, se acontecer, deve ser motivo de nós nos dedicarmos mais e mais ao conhecimento da Verdade do Evangelho e não de desânimo que leva ao desvio do Caminho.
Abraço.
Irmão Francivaldo, paz do Senhor!
ResponderExcluirDepois que meditei em um texto de II Coríntios estou ainda mais convicto quanto à afirmação do irmão.O texto é o seguinte:
"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando
cativo todo entendimento à obediência de Cristo"
Abraço.
Bem, o IDE é para nós todos, se orarmos a Deus, Ele nos dá a estratégia certa, na hora certa, com as pessoas certas!!!!!O problema todo é que queremos cumprir o IDE de forma despreparada!!!!! Ninguém pode dar aulas em uma faculdade de matemática sem ser devidamente graduado, sem conhecer as leis da matemática; ninguém vai a uma audiência com um advogado que não é formado que não conheça a Constituição, o Código Civil, etc.... por que?? Porque não são capacitados, então porque queremos sair por aí pregando sem conhecermos a Bíblia e sem orarmos. Vamos nos preparar, ler mais a Palavra de Deus, orarmos mais, porque o IDE aguarda cada um de nós!!! Graças a Deus por vidas como a de N.G., que além de terem suas experiências, fazem possível que elas sejam compartilhadas!!!!
ResponderExcluirQuerida Rachel,
ResponderExcluirQuão sábias palavras! Certamente o IDE é para todos que aceitaram a salvação proposta em Jesus; todos, sem excessão devem pregar o Evangelho que salva; o anunciar o Evangelho é parte da salvação que opera naquele que teve um encontro com Cristo.
Que todos nós estejamos preparados, em todo tempo, para sermos mais úteis ao Senhor.
Beijo.
Muito bom o texto !!!
ResponderExcluirpeguei ele emprestado e postei no meu blog rsrs
já estou te seguindo.
Abraço
PAZ !
Cara Tamiris,
ResponderExcluirQue bom que gostou. Fique a vontade para publicar qualquer artigo daqui.
Em Cristo,
João Paulo.