quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PROFESSOR NÃO CRÊ NO ÊXITO DOS ALUNOS, INDICA PESQUISA.

Acerca do ensino no Brasil, que há muito não vai bem, se é que algum dia já foi de qualidade, é incrível ver o que os professores pensam sobre o futuro de seus alunos. Se os docentes veem o futuro dos alunos brasileiros assim, quem poderá nos animar quanto a essa questão? Veja a reportagem:

"São Paulo - O estudo Violência e Convivência nas Escolas, realizado por pesquisadores da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral, afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.
Para a educadora Guiomar Namo de Mello, a resposta dos professores não é simplesmente pessimista, mas está contaminada pelo que eles veem todos os dias na escola. “É uma atitude fatalista, mas com uma base muito clara na realidade que ele vê todos os dias. Talvez ele simplesmente não encontre saída na circunstância em que está.” A educadora alerta que essas posições podem levar a um círculo vicioso - “uma profecia que se autorrealiza”.
E uma outra pesquisa, divulgada em abril deste ano pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), pode ajudar a entender esse círculo. O levantamento mostra que o principal motivo da evasão escolar de adolescentes é a falta de interesse. Dos jovens de 15 a 17 anos que abandonaram a escola, 40,1% deixaram por desinteresse. O trabalho é motivo para 27,1%; atualmente o ensino médio tem a maior taxa de evasão da educação básica - 661 mil estudantes entre 2005 e 2007. Entre 2004 e 2006, o número total de matriculados nas três séries caiu 2,9%, apesar de só 44% dos jovens de 15 a 17 anos, a idade correta, estarem matriculados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."
Fonte: Veja.com

Já no meio dos evangélicos será que podemos ter uma visão otimista quanto ao ensino teológico? Em muitas igrejas a Escola Dominical já não faz mais parte do programa semanal, algumas denominações apenas não têm atividades da manhã de Domingo, ou substituíram a ED por um culto, não desmerecendo o culto matinal mas sim o fato de extinguirem a agência de ensino bíblico que visa formar crianças e adultos como verdadeiros cristãos e cidadãos exemplares dentro da sociedade; o papel da ED é livrar os cristãos do analfabetismo bíblico, reduzindo o surgimento e o crescimento de heresias em nosso meio, possibilitando que os crentes tenham uma fé não superficial, mas de profundo contato com Deus através das páginas das Sagradas Escrituras e da experiência diária com o Criador. A reportagem informa que muitos alunos deixam a escola para trabalharem, infelizmente vemos que alguns cristãos deixam a ED para descansarem, para o lazer que não pode ocupar outro dia ou substituir outra atividade.
Lembro que a principal fonte de evasão escolar no meio secular é o desinteresse, creio ser esse fator, também no meio cristão, um dos grandes responsáveis pela ausência de tantos nas Escolas Dominicais, atentando que isso pode ocorrer devido à má qualidade das aulas ministradas, daí a grande importância de o professor se qualificar, e isso é extremamente abrangente; não deixando de fora, também, a responsabilidade ignorada pelos cristãos (alunos): de estudarem a Palavra de Deus.
Contra a atual flexibilização moral só um compromissado ensino bíblico, esse pensamento deve estar claro na mente dos educadores cristãos e de todos os demais crentes.

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