“Não percam tempo se preocupando se vocês 'amam' o próximo -
ajam como se amassem. Vão descobrir que, quando se comportam como se amassem
alguém, dali a pouco passarão a amá-lo." C.S. Lewis
A citação de Lewis expressa bem como devemos agir em relação
ao nosso próximo em obediência ao segundo mandamento de Cristo contido em
Mateus 22.39: “... Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Lendo o livro “Como Se Tornar Um Líder Servidor - Os
Princípios de Liderança de O Monge e o Executivo” de James C. Hunter – no qual
ele diz que Jesus Cristo é o maior líder de todos os tempos – encontrei essa
citação do gênio literário cristão C.S. Lewis e que me levou a refletir sobre
as atitudes das pessoas, principalmente daquelas que se dizem cristãs e estão
dentro das igrejas.
Claro que todos somos pecadores e em todo momento erramos,
fazendo aquilo que não deveríamos fazer e deixando de fazer o que deveríamos
fazer (Romanos 7.19), mas não devemos justificar nossas atitudes errôneas para
alívio de consciência. Como no caso do nosso tema, algumas pessoas costumam
dizer: “não vou ser legal com fulano porque não gosto de fulano e nem gosto de
falsidade, então por que eu seria legal com ele?” É comum as pessoas que tem
tais atitudes utilizarem a desculpa da falsidade, como se agirem com amor em
relação ao desafeto estariam sendo falsas. Isso não é necessariamente verdade
(excluindo aqueles que realmente agem com falsidade, como se gostassem, e por
trás proferem palavras venenosas), mesmo que você não se dê bem com uma pessoa,
não significa que você não possa ser educado com ela e agir como agiria se a
amasse. Com a prática, uma hora ou outra, você realmente passará a gostar da
pessoa, não é algo impossível de acontecer, muito pelo contrário, é bastante
plausível.
Não dá pra ignorar que dentro das igrejas existem grandes
divisões, panelas, grupinhos, pessoas que se dizem irmãos em cristo e que não
suportam uns aos outros (Colossenses 3.13). E quem dera se fosse em pouca
quantidade... Mas não é. É necessária uma conscientização geral dos crentes
atuais para que acabem as brigas e dissenções em nosso meio. Isto inclusive já
se tornou empecilho para muitos firmarem seus passos no caminho de Deus, pois
viram as brigas e separações no meio daqueles que se autodenominam filhos de
Deus.
Procuremos praticar o amor, inclusive com aqueles que ainda
não conseguimos amar, abrindo mão de nossas vontades e interesses (1 Coríntios
13.5), alcançando o caminho da virtude e cumprindo o segundo grande mandamento
de Jesus Cristo. A prática do amor nos fará amar de verdade. Afinal, se
realmente somos seguidores de Cristo, busquemos verdadeiramente cumprir seus
preceitos, mesmo que não sejam fáceis. Ninguém disse que seria, na verdade o
Mestre disse exatamente o contrário. Você verá e descobrirá que amar não é um
sentimento, é uma decisão, caso contrário ele não seria uma ordenança de Deus.
O amor em extinção... depende de cada um de nós compartilhar o amor de Deus por nós ao nosso semelhante!
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