terça-feira, 30 de abril de 2013

"PARA O ATOR MARCOS OLIVEIRA, BANCADA RELIGIOSA NO CONGRESSO AMEAÇA HUMOR"



Esta é a frase que anuncia a breve entrevista com o ator Marcos Oliveira (o Beiçola da Grande Família-fonte da imagem Terra.com.br ), na verdade um talk show no site yahoo, aqui.

Dentre suas declarações, a frase abaixo chama atenção:

" Eu acho que vai ter uma época, que nós humoristas não vamos ter mais espaço, porque o clã, da igreja, tá tomando tanto força dentro do congresso, que a gente vai tudo pra gilhotina, eles não têm humor...você imagina o que pode fazer de piada dentro da religião, quase nada"

Nunca se fez tanta piada e zombaria contra os religiosos como nos dias de hoje, e ninguém propôs a morte para os "humoristas".

Não entendo o propósito de se fazer piada sobre religiões, parece que não foram criadas para isso.

Ora, para o site de notícias a bancada religiosa ameaça o humor. E desde quando a ameça ao dito humor é padrão para medir uma bancada, nesse caso religiosa, no Congresso Nacional?

Poderíamos dizer que a bancada não religiosa, ou anti, ameaça a religiosidade no Brasil. E daí? O Congresso Nacional não funciona regulando composição ou força de bancadas que possam ameçar isso ou aquilo. Outro ponto é que, se as bancadas religiosas se fortificarem é em virtude dos votos que receberam para os parlamentares estarem lá, correto? E se é assim, é democrático, legal, vontade popular.


Noutras palavras, se a bancada religiosa cresce e se, porventura, um dia, vier a ameaçar o humor ( e nesse pacote devem estar incluídas todas as faces do dito humor, desde o negro até as mais baixas apelações pornográficas atuais),  então deverão desconfiar que é o povo brasileiro que já não se agrada mais e, caso ocorra no futuro, façam um humor descente ou pendurem as chuteiras.




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