quarta-feira, 14 de outubro de 2009

EVANGÉLICOS CRESCEM, CATÓLICOS DIMINUEM. EVANGÉLICOS CONTRIBUEM MAIS QUE CATÓLICOS.

O tema central do artigo divulgado no site O Globo, também foi apresentado na revista veja há duas semanas, a questão aborda $ valores $, dinheiro, e mostra que os evangélicos são muito mais generosos quando se trata de doações e dízimos do que os católicos. Mesmo não sendo maioria no país, os evangélicos contribuem de forma a tornar as ofertas de seu segmento maior que a dos católicos, grande maioria no Brasil. Para os que pertencem a uma denominação evangélica sabem que de fato grande parte é fiel às contribuições, principalmente ao dízimo que, só para lembrar, era o piso determinado por Deus desde o AT para ofertas para a manutenção do templo e sustento daqueles que ocupavam-se do serviço do mesmo, não cabe aqui discutir o que muitos têm gostado de empenharem grande esforço e até feito campo de guerra: se o dízimo é ou não neotestamentário; mas uma coisa ouvi e achei bem interessante, que se no tempo da Lei entregava-se o dízimo, quanto mais agora que vivemos na Graça, quando temos a oportunidade de chegar a Deus sem a mediação do homem. Mas vamos ao artigo, abaixo dele comento mais alguma coisa.


Doações de evangélicos superam R$ 1 bi por mês
"Com mais adeptos, a Igreja Católica arrecada menos dinheiro, que tem como um dos destinos as campanhas politicas, segundo especialistas
De Márcia Vieira:
As igrejas evangélicas no Brasil recolhem por mês entre seus fiéis mais de R$ 1 bilhão - precisamente R$ 1.032.081.300,00. A Igreja Católica, que tem mais adeptos espalhados pelo País, arrecada menos: são R$ 680.545.620,00 em doações. Os números estão na pesquisa sobre religião realizada pelo Instituto Análise com mil pessoas em 70 cidades brasileiras.
Entre os evangélicos, as igrejas que mais recolhem são as pentecostais, como a Assembleia de Deus, e neopentecostais, como a Universal do Reino de Deus. Seus cofres engordam mensalmente com doações que chegam a quase R$ 600 milhões. Cada fiel doa em média R$ 31,48 - mais que o dobro das esmolas que os católicos deixam nas suas paróquias (R$ 14,01).
Os evangélicos não-pentecostais, chamados de históricos (presbiterianos e batistas, por exemplo), são os mais generosos. Doam em média R$ 36,03, o que dá um faturamento mensal de R$ 432.576.180,00 às igrejas.
E para onde vai tanto dinheiro? Alberto Carlos Almeida, diretor do Instituto Análise, aposta que os políticos são um dos destinatários. "Parte desse dinheiro é usada para financiar campanhas. É só reparar no aumento dos candidatos evangélicos e no fato de os não-evangélicos cortejarem as igrejas nas campanhas."
(grifo meu)
A pesquisa mostra que o número de católicos continua em declínio. No Censo de 2000, eram 73,77% da população ante 15,44% de evangélicos. Nessa pesquisa, o número de católicos caiu para 59% e o de evangélicos subiu para 23%. "Ou seja, dois em cada dez brasileiros são evangélicos", diz Almeida.
O cientista político Cesar Romero Jacob, autor do Atlas da Filiação Religiosa e Indicadores Sociais no Brasil, se diz surpreso com a queda de "15 pontos porcentuais" no número de fiéis da Igreja Católica. Mas não tem dúvida sobre a força dos pentecostais e neopentecostais no voto do brasileiro..."




1.A constatação de que o número de evangélicos cresceu 7,56% e de que os católicos diminuiu quase 15% acompanha o que foi divulgado largamente há alguns meses: que os evangélicos somarão 50% no país dentro de 11 anos, ou seja, maioria, pois os outros 50% seria formado de católicos e adeptos de outras religiões e os sem religião. Sobre esse crescimento não é de se esperar que todos os evangélicos se mostrem alegres com a notícia, isso porque as pesquisas levam em conta os que se dizem evangélicos, e não os que de fato são, isso sim é que deveria ser levado em consideração para uma avaliação mais criteriosa, mas não cabe aos institutos de pesquisa fazê-lo, a verdade é que nem todos os que se dizem cristãos (evangélicos) de fato são, muitos menos o frequentar os templos torna alguém um fiel aos ensinamentos de Cristo. Os próprios meios de comunicação já mencionaram que esse crescimento não fará tanta diferença no meio social pois os evangélicos estão se flexibilizando moralmente, esse é o ponto principal, números x qualidade, mesmo em meio a possíveis 50% em 2020 isso não garante uma influência considerável na sociedade se os que professam ser cristãos não o forem em verdade, de fato.A princípio a notícia pode até nos alegrar, mas trás, muito mais, é preocupação.


2. A seguinte afirmação que grafei em vermelho: "Parte desse dinheiro é usada para financiar campanhas. É só reparar no aumento dos candidatos evangélicos e no fato de os não-evangélicos cortejarem as igrejas nas campanhas", não é verdadeira ou válida para igreja como um todo, principalmente se foi concluída a partir da simples alegação do crescimento dos candidatos evangélicos, a bem da verdade a bancada evangélica diminuiu no cenário Federal da última eleição e candidatos não evangélicos sempre se "converteram" em ano eleitoral, isso não é novidade nem pode apontar o fim de boa parte do dinheiro arrecadado nas igrejas. É claro que há "igrejas" que dão ao dinheiro arrecadado um fim que não é o adequado, são desonestas. Há líderes que se beneficiam dos valores levados ao templo, mas não são todos, são minoria.
Se querem de fato ver para onde vai boa parte da grande soma de dinheiro arrecadado por muitas igrejas é só olhar para os milhares de missionários brasileiros que estão em todas as partes do mundo, principalmente na Ásia e Europa, custear missionários não á algo barato, ainda mais quando não são só um ou dois, são milhares.E os trabalhos de assistência à sociedade prestados por tantas igrejas? Casas de recuperação para viciados em drogas, para desamparados. Enfim, há muito mais coisas que são feitas por meio das obras dos evangélicos e que a mídia ignora, não faz questão de conhecer.
Algumas das diversas obras desenvolvidas pelos cristãos fruto do protestantismo foram veiculdas em reportagem do Jornal Nacional:















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